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O NuAP - Núcleo de Antropologia Política, promoverá, na próxima segunda-feira, a mesa "Controvérsias do sangue: substanciação de distâncias morais" com a professora Ana Claudia Marques (PPGAS/USP). Participarão também da mesa, como debatedores: Prof. Moacir Palmeira (PPGAS/MN/UFRJ) e João Lagüens (pós-doc PPGAS/MN/UFRJ).
Dia 14 de maio, segunda-feira, às 9:30h na sala Roberto Cardoso do PPGAS, Museu Nacional.
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A revista Cadernos de Arte e Antropologia divulgou seu novo número (v.7 n.1 2018), trazendo o Dossiê "Juventudes e Músicas Digitais Periféricas", organizado sob a direção de Frank Marcon, Livia Jiménez Sedano e Otávio Raposo. De acordo com os organizadores, a proposta inicial do dossiê tinha por objetivo "refletir sobre as práticas artísticas e os rituais de sociabilidade e performance protagonizados por jovens em áreas ou em condições socialmente marcadas por processos de precarização".
Confira o sumário completo e acesse os textos neste link.
A Cadernos de Arte e Antropologia é uma revista semestral de acesso aberto que enfoca os campos de ligação entre as ciências sociais e as artes. A revista publica, com um sistema de arbitragem por pares, tanto artigos científicos "convencionais" como conteúdos textuais, audiovisuais e multimídia que não se enquadram nos meios habituais da comunicação acadêmica, sempre que estes contribuam decisivamente para debater e questionar as fronteiras entre o campo científico e o artístico, entre o analítico e o sintético, entre o visual e o textual.
A revista também abriu chamada para contribuições para o dossiê “Moda: cultura material, modos de vestir e de se apresentar”, organizado por Solange Riva Mezabarba (Senai CETIQT, Brasil) e Filomena Silvano (NOVA-FCSH/CRIA, Portugal). O objetivo deste dossiê será o de "contribuir, numa perspetiva etnográfica, com novas reflexões no campo dos estudos sobre moda e vestir (“fashion studies” e “dress studies”)". São aceitos os seguintes tipos de contribuições: Artigos, Ensaios, Ensaios (audio)visuais, Etno-artes, Diários de campo, Resenhas/Recensões (ver "Políticas de Seção" no site da revista). O prazo para envio de trabalhos é 31 de julho de 2018.
Leia a chamada completa aqui.
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Já está disponível o último fascículo da Revista de Antropologia, periódico quadrimestral da USP. Fundada em 1953, Revista de Antropologia é o primeiro periódico de antropologia do Brasil. Nesta edição, a revista apresenta o dossiê “Quem tem medo dos antropólogo(a)s: Dilemas e desafios para a produção e práticas científicas". O dossiê é organizado pela diretoria da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e os textos que o compõem são resultado de um disputado fórum de mesmo nome, que reuniu antropólogos, sociólogos e cientistas políticos na 41a ANPOCS para refletir sobre os temas, as pressões, acusações e mesmo ações judiciais que alguns profissionais da área e a própria Associação têm sofrido.
Além dos textos do dossiê, o número conta ainda com outros artigos e ainda com três resenhas que inauguram a seção "Críticas bibliográficas e resenhas".
Confira o sumário completo e acesse os textos aqui.
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Há pouco menos de um mês, foi lançado o portal Vídeo nas Aldeias, que reúne tanto filmes de cineastas indígenas quanto produções sobre os indígenas, com foco nas aldeias. A plataforma surge como forma de geração de receita para o projeto de mesmo nome, fundado pelo antropólogo e cineasta francês Vincent Carelli em 1986, e que promove há mais de 10 anos a formação de cineastas indígenas. O acervo conta com mais de 8 mil horas de filmagens em 88 filmes sobre mais de 40 aldeias indígenas, entre produções dirigidas pelo próprio Carelli e por outros diretores não-indígenas e indígenas. Pelo menos dois terços dos documentários são de cineastas indígenas (ou de cooperações entre indígenas e não-indígenas).
“Essa coleção apresenta filmes que remontam às origens do projeto, desde as primeiras experiências com a câmera como ferramenta de luta política e revitalização cultural, passando pela troca de imagens entre as aldeias, culminando na formação de cineastas indígenas, num processo de criação colaborativa entre indígenas e não-indígenas nas comunidades. Mais do que um registro de culturas, esses filmes revelam visões de mundo múltiplas e complexas, que resistem à invisibilidade e ao apagamento a que têm sido historicamente submetidos os povos nativos no Brasil”, diz o texto de apresentação do projeto.
A plataforma do Video nas Aldeias funciona como uma plataforma de streaming, na qual o usuário paga para ter acesso ao conteúdo, seja online ou por meio de downloads. A quantia, no entanto, depende do tamanho do filme (curta, média ou longa-metragem) e da forma de consumo – aluguel ou compra. Os valores de aluguel ou compra dos filmes vão de US$ 1 a US$ 4. A verba arrecadada será distribuída entre os cineastas (35%), a comunidade envolvida (35%) e o projeto Vídeo nas Aldeias (30%), para ações e manutenção do acervo e de equipamentos.
Entre as películas disponíveis no portal estão filmes como "As Hiper Mulheres", dirigido por Carlos Fausto (Professor do PPGAS-MN/UFRJ), Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. Esse documentário de 2012 (de 1 hora e 20 minutos de duração) retrata a preparação de um ritual do povo Kuikuro chamado Janurikumalu, “o maior ritual feminino” da região do Alto Xingu (MT).
Para comemorar o lançamento da plataforma, o filme Martírio (2016, dirigido por Vincent Carelli em co-direção com Ernesto de Carvalho e Tita) está com acesso gratuito até dia 15/06/2018. Para obtê-lo gratuitamente, basta digitar o código promocional “KAIOWA” na tela de compra. O documentário, sobre a luta dos Guarani Kaiowá pela retomada de suas terras, foi premiado no Festival de Brasília, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no festival Janela, de Recife.
Veja abaixo os trailers de "As Hiper Mulheres" e de "Martírio".
As hiper mulheres from Vídeo nas Aldeias on Vimeo.
Martírio from Vídeo nas Aldeias on Vimeo.
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O Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH/UFRJ) promoverá, ao longo do mês de maio, o Ciclo de Debates "(Des)Razões da Intervenção Militar no Rio de Janeiro". Serão 6 encontros, que se darão às segundas e sextas-feiras, a partir do dia 7, sempre das 18h às 21h.
Serão 60 vagas para a participação em todo o ciclo. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário até 04/05/18. Caso o número de inscritos exceda o número de vagas, elas serão preenchidas por sorteio e divulgadas no formulário de inscrição e no mural do NEPP-DH, no dia 04/05/18.
Haverá ainda 30 vagas para cada dia de debate, a serem preenchidas por ordem de chegada.
Confira a programação detalhada:
07 de maio
Mesa 1 - PRODUZINDO INIMIGOS INTERNOS - MILITARIZAÇÃO DA VIDA E ESTADO DE EXCEÇÃO: ONTEM E HOJE
Carlos Henrique Aguiar Serra - Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (UFF)
João Ricardo Wanderley Dornelles - Professor do Programa de Pós-graduação em Direito (PUC-Rio)
Pedro Paulo Bicalho - Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Direitos Humanos (UFRJ)
11 de maio
Mesa 2 - A GUERRA CONTRA AS DROGAS - A INTENCIONALIDADE DE UM FRACASSO
André Barros - Advogado da Marcha da Maconha/RJ
Luciana Boiteux - Professora do Programa de Pós Graduação em Direito (UFRJ)
Patrícia Oliveira - Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência (RJ)
14 de maio
Mesa 3 - DANDO VOZ AOS NOSSOS MORTOS - LUTO E LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DE ESTADO
Maria Dalva da Costa Correia - Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência (RJ)
Victória Grabois - Grupo Tortura Nunca Mais (RJ)
Maria Isabel Fortes - Psicanalista, professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do Departamento de Psicologia (PUC-RJ)
18 de maio
Mesa 4 - A POLÍTICA POR OUTROS MEIOS: A LEI, O PARLAMENTO E A FARDA
Renato Cinco - Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
Paulo Ramos - Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Pedro Cláudio Cunca Bocayuva - Professor do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Direitos Humanos (UFRJ)
21 de maio
Mesa 5 - FORMAS DE DISSENSO - SÓ EXISTE LIBERDADE SE FOR POSSÍVEL SER DIFERENTE
Gláucia Marinho - Justiça Global
Roberto Gomes - Projeto Quilombo da Gamboa
Claudio Nascimento - Rio Sem Homofobia
25 de maio
Mesa 6 - RELIGIÃO EM TEMPOS SOMBRIOS - A FÉ PODE SER UMA LUZ CONTRA O ARBÍTRIO?
Pastor Henrique Vieira
Christina Vital Cunha - Professora do Programa de Pós-graduação em Cultura e Territorialidades (UFF)
MAIS INFORMAÇÕES
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.nepp-dh.ufrj.br
Telefone: (21) 3938-5180