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A equipe da Biblioteca Francisca Keller, junto a toda a comunidade do Museu Nacional e da UFRJ, reúne suas forças neste difícil momento para reerguer nossa biblioteca, cujo acervo era considerado um dos mais importantes do país na área de Antropologia. Em breve serão divulgadas ações e formas de apoiar a Biblioteca Francisca Keller. Fiquem atentos aos nossos canais de comunicação.
Por ora, pedimos a todos os usuários com obras emprestadas que as mantenham até que possamos informar um novo local de funcionamento. Informamos também que todos os empréstimos serão renovados automaticamente, de modo que nossos usuários possam acessar outros acervos da UFRJ.
Leia abaixo a nota da Comissão de Reconstrução e Renovação da Biblioteca.
MUSEU-200 + PPGAS-50
Apoio e doações ao PPGAS-MN-UFRJ
Agradecemos de coração todas as manifestações de solidariedade e as ofertas de apoio. Têm sido muito importante para todos nós. No tempo devido, vamos precisar sim de todo o apoio possível, inclusive, a doação de livros para a biblioteca e material etnográfico para os acervos do PPGAS, mas, no momento, temos que nos organizar para poder recebê-lo. Por isso, pedimos que aguardem novas informações por meio dos canais de comunicação do PPGAS. Fiquem certos de que estamos trabalhando dia e noite para reconstruir a instituição.
Agradecemos o apoio de todxs!
PPGAS
Comissão de Reconstrução e Renovação da Biblioteca
Comissão de Reconstrução da Coleção Etnográfica
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"Sabemos que não temos mais nada: nem paredes, nem salas, nem acervos, nem livros, pois nossa biblioteca, a mais importante da América Latina em antropologia, queimou-se toda."
Leia o texto na íntegra clicando aqui.
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Os professores Antonio Carlos de Souza Lima e Edmundo Pereira, do PPGAS-MN/UFRJ, concederam entrevista à Pública sobre o incêndio do Museu Nacional.
"Com cerca de 20 milhões de itens, se foi grande parte do registro da história brasileira, ‘‘no que ela tem de brilhante e no que ela tem de cruel’’, resumiu o chefe do Departamento de Antropologia do Museu Nacional, Edmundo Pereira, com quem a Pública conversou. Para ele, entender as coleções do Museu Nacional é entender o Brasil. ‘‘É uma história colonial onde muitos objetos decorrem de processos muito violentos.” Edmundo Pereira fazia a gestão das coleções do museu e começava justamente um momento de digitalização dos materiais do acervo.
No espaço funcionava também a pós-graduação em antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde o professor de etnologia do Museu Nacional/UFRJ Antonio Carlos de Souza Lima estudou e colaborou em pesquisas que foram essenciais para reconhecimento e mapeamento de terras indígenas no Brasil e para o conjunto de ações afirmativas indígenas. O professor, que atuou em diferentes áreas do museu por 38 anos, afirma que as verbas de custeio do Museu Nacional, repassadas pela UFRJ, declinaram brutalmente no último ano com aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos, mas relata um histórico bem mais longo de falta de investimento público na instituição."
Leia na íntegra: https://apublica.org/2018/09/falar-do-museu-nacional-e-falar-dos-povos-indigenas-da-historia-do-brasil/