O Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA-IFCS/UFRJ) convida para mais um "Encontro de Sociologia e Antropologia". A convidada será Bruna Franchetto, Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (PPGAS-MN/UFRJ), que trará a comunicação "Gênero, Corpo e Sexualidade: Vivendo entre as e os Kuikuro".

Bruna Franchetto no PPGSA

 
O Cineclube proposto pelos alunos do PPGAS-MN UFRJ convida para a sua sessão de estreia, com o filme “Tecido Memória”. Após a exibição do filme, haverá debate com o Prof. José Sérgio Leite Lopes - um dos diretores do filme. O filme foi vencedor do Prêmio Pierre Verger de Vídeos Etnográficos de 2010 - premiação promovida pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA). O evento é gratuito!
 
Filme: "Tecido Memória" (2008).
 
Produção e direção de José Sérgio Leite Lopes, Celso Brandão, Rosilene Alvim. 
 
Sinopse: À contracorrente do esquecimento de sua importância social, os trabalhadores têxteis de Pernambuco reconstituem a sua vida cotidiana no auge do poder patronal sobre cidades e bairros industriais; e narram a saga de suas lutas por direitos sociais e melhores condições de trabalho e moradia até os anos recentes. Baseado em pesquisa antropológica e historiográfica feita desde 1976 e retomada para filmagem entre 2006 e 2008.
 
Cineclube
 
17 de Maio de 2018, quinta-feira.
 
9:30 - Exibição do filme "Tecido Memória"
10:40 - Debate com o professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ).
Local:
Sala Roberto Cardoso de Oliveira, Museu Nacional.
Quinta da Boa Vista, s/n. São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ.
Realização:
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/MN/UFRJ)
 

 

REMHU 

    A REMHU, Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana abriu chamada de artigos para o número 54, que será publicado em dezembro de 2018 e contará com o dossiê “Migrações no continente africano". Além do dossiê, a revista REMHU inclui também uma seção de artigos referente a qualquer assunto relacionado com as migrações nacionais e internacionais. Trabalhos para esta seção também podem ser submetidos para avaliação. O prazo para entrega dos artigos é 15 de agosto de 2018.

 

Alguns dos temas que podem ser abordados no Dossiê:

- os deslocamentos africanos intracontinentais: atores, fluxos, causas e consequências, principalmente em termos de direitos humanos, direitos dos povos e gênero

- as áreas de fronteira na África: as dinâmicas migratórias e interacionais entre populações  forçosamente separadas por fronteiras coloniais

- a relação entre os deslocamentos intracontinentais e os processos de incorporação nas terras de chegada (inclusive fora do continente): como as migrações intracontinentais, voluntárias ou forçadas, impactam nas vidas dos emigrantes/refugiados africanos nas terras de chegada.

- as redes transnacionais: a relação entre as diásporas africanas, no mundo inteiro, e a vida das comunidades no continente africano (inclusive em termos migratórios).

- migrações e desenvolvimento integral.

 

   Os artigos podem ser escritos em português, italiano, inglês ou espanhol e devem ser enviados diretamente pelo site da revista até o dia 15 de agosto de 2018. Todos os manuscritos submetidos à revista serão avaliados por dois ou mais referees anônimos, sendo o sigilo garantido em todo o processo de revisão.

 

     Mais informações: clique aqui.

 

   Confira também o último número publicado da REMHU, apresentando o dossiê "Migrações no Mediterrâneo: entre fronteiras e acolhimento": clique aqui.

 

 

Livro Medicinas Indgenas

 

    O livro "Medicinas indígenas e as políticas da tradição: entre discursos oficiais e vozes indígenas", de Luciane Ouriques Ferreira, foi disponibilizado para download através do Scielo Books. A obra foi publicada originalmente em 2013 pela Editora FIOCRUZ, e agora pode ser baixada gratuitamente nos formatos PDF e EPUB.

 

    Sobre o livro:

    Compreender o processo de emergência das medicinas tradicionais indígenas no campo das políticas públicas de saúde indígena é o objetivo deste livro, que analisa os discursos proferidos por uma diversidade de atores – indígenas e não indígenas, governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais. Dessa forma, a obra revela uma dinâmica que vai do global e ao local, e transforma os contextos envolvidos, originando novas formações culturais. As políticas públicas que qualificam os seus objetos e público-alvo com a categoria ‘tradição’ conformam uma formação discursiva, definida pela autora como ‘políticas da tradição’. Um exemplo são as políticas voltadas à saúde indígena, que têm buscado reconhecer a eficácia das medicinas tradicionais indígenas e articulá-las com o sistema oficial de saúde. No entanto, “ao serem apropriados pelos povos indígenas, os discursos oficiais são postos a serviço dos seus interesses culturalmente situados – assim, estamos diante do fenômeno da indigenização”, diz a pesquisadora. E essa ‘indigenização’ se refere aos processos “levados a efeito pelos povos indígenas ao se apropriarem das políticas públicas a fim de manter a sua autonomia e reverter a seu favor o controle que o Estado passa a exercer sobre o mundo da vida de suas comunidades”. O livro busca contribuir para a consolidação do direito indígena à atenção diferenciada à sua saúde, considerando as relações historicamente construídas entre povos indígenas e Estado.

 

    Clique aqui e acesse a página de download.

 

 

Atlas de Conflitos na Amaznia

 

    Lançado em setembro de 2017, o Atlas de Conflitos na Amazônia foi disponibilizado para download. A publicação é uma iniciativa da Articulação das CPT’s da Amazônia – projeto da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que reúne os nove regionais presentes na Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão e Mato Grosso. O Atlas tem como objetivo visibilizar, principalmente através de mapas e gráficos, os conflitos no campo presentes nestes estados.
 

    A Amazônia tem destaque no aumento da violência no campo no Brasil nos últimos anos. Em 2016, foram registrados 61 assassinatos por conflitos no campo no país, sendo que 48 destas mortes ocorreram na Amazônia Legal. No ano de 2017, conforme dados parciais, foram registrados 65 assassinatos, sendo 49 nessa região. Estes dados são disponibilizados anualmente pela CPT em sua publicação impressa e digital “Conflitos no Campo Brasil”. Já o “Atlas de Conflitos na Amazônia” traz uma proposta metodológica diferente, pois mostra os conflitos que permaneceram vigentes nos últimos anos nesta região.

 

    A partir de um alinhamento técnico com o Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, da CPT, e com a assessoria do geógrafo e professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes-MG), Gustavo Ferreira Cepolini, cada regional da CPT contribuiu no levantamento dos dados e informações para o Atlas, registrando detalhes como: municípios onde o conflito estava localizado, nome da comunidade, número de famílias impactadas, identidade (posseiros, sem-terra, indígenas, quilombolas etc.), com quem disputavam seus territórios, e outros.

 

   Acesse a obra clicando aqui.

 

    A obra se junta a outras já disponíveis para download na Biblioteca Virtual da CPT, como o "Dossiê Denúncia - Ameaças e violações ao direito humano à água em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas Gerais" e o primeiro número da revista "No Rastro da Grilagem". Além destas e outras publicações, também estão disponíveis na biblioteca virtual materiais audiovisuais, dados sobre conflitos no campo, o Jornal Pastoral da Terra, etc. Acesse a Biblioteca Virtual da CPT aqui.

 

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